O legado cultural que daria origem à criação de uma biblioteca, em Tavira, pertenceu ao benemérito José Joaquim Jara conforme testamento de 24 de julho de 1890: “Lego à mesma Câmara (Câmara Municipal de Tavira) três contos de réis para edificar uma escola e compra dos respetivos móveis (…). À mesma Câmara lego, também, os meus livros que existirem em minha casa até à data do meu falecimento, para uso da mesma escola, e lego mais seis contos nominais de inscrições de juro de três por cento para, com o seu produto, se irem comprando livros de instrução e científicos e mais despesas necessárias para se ir formando uma Biblioteca na mesma escola para uso dos alunos e do público”. – Livro de testamentos do 2.º Bairro Administrativo de Lisboa.
Desde então, e até aos dias de hoje, foram várias as formas e os locais, em Tavira, de acesso público à leitura. Em 2002, a Câmara Municipal estabeleceu um protocolo com o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, passando a integrar a Rede Nacional de Leitura Pública.