Igualdade

Conversa “Feminismo causa que persiste ou reinventa”

No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher realiza-se, no dia 08 de março, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, uma conversa subordinada ao tema “Feminismo causa que persiste ou reinventa”.

Esta ação conta com a presença de Mirian Nogueira Tavares (professora e investigadora na Universidade do Algarve, no Centro de Investigação em Artes e Comunicação), Rita Saias (assumiu ao longo do seu percurso diferentes funções, em Portugal e no estrangeiro, na área da juventude. Atualmente, é co-host do programa Lei da Paridade da TSF), Mariana Morais (licenciada em Comunicação Social e Cultural. É jornalista da RTP), Patrícia Nogueira (licenciada em Ciências da Comunicação. Colabora com agências de comunicação e é jornalista na plataforma Gerador), Dino d’ Santiago (músico, compositor e ativista pelas causas sociais, participa em vários projetos acerca da equidade e igualdade social).

Enquadramento:

Passaram cerca de 231 anos desde a publicação do primeiro livro feminista “A Vindication of the Rights of Woman” (Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher- 1792) de Mary Wollstonecraft’s.

Nele a autora exigia a independência económica para as mulheres como forma de emancipação pessoal e de respeito pela igualdade.

Desde aí, o mundo sofreu profundas alterações que vieram modificar, profundamente, a compreensão do mundo social, económico e cultural.

Não se pode falar em Feminismo sem se falar em direitos humanos, de forma alargada.

Neste dia, 8 de março, honra-se a coragem e determinação das mulheres que contribuíram com a sua luta para redefinir a história, através das suas conquistas.

Se num primeiro momento, as reivindicações foram, essencialmente, pelo direito ao voto, posteriormente foi pelo papel da mulher na família e na sociedade. Todas as mulheres, na Europa ocidental, são agora, formalmente, iguais perante a lei.

Apesar de legislado, as desigualdades persistem e o discurso altera-se.

Como falar do Feminismo hoje? O que pensam os jovens?