Um dos mais antigos registos das armas da cidade de Tavira consta da iluminura do foral atribuído pelo rei D. Manuel I no ano de 1504.
No século XIX, com a revolução Liberal, a ponte (um dos elementos que constava na iluminura do foral) perde a torre central. O navio mantém os três mastros iniciais e o escudo passa a sobrepujar o passadiço, tal como, ainda hoje, consta na fachada central dos Paços do Conselho.
Mais tarde, a Revolução de 1926 levou à substituição dos brasões municipais, tendo Afonso de Dornellas sido designado para o estudo da heráldica de Tavira. Em 1932, este apresentou à secção d Associação dos Arqueólogos Portugueses o modo como deveriam passar a ser constituídas as armas, o selo e a bandeira da cidade de Tavira.
Brasão — “de prata com uma ponte de sete arcos de vermelho, entre duas torres do mesmo (vermelho), iluminadas de negro, saínte de rio de duas faixas ondadas de azul e prata, seguidas de um mar de quatro faixas ondadas de prata, alternadas de três de verde, Vogando neste mar, um barco de negro realçado de ouro, vestido de prata e mastreando e encordoado de negro. Em chefe uma branca coroada de ouro e uma cabeça de carnação negra com turbante de prata. Coroa mural de prata de cinco torres.”
Bandeira — “Bandeira quarteada de oito peças de branco e negro. Listel branco com dizeres a negro.”
Selo – nos termos da lei, com a legenda: «CIDADE DE TAVIRA».