Tavira integra, oficialmente, o movimento “Slow Cities”, desde 2008, conjuntamente com as cidades algarvias de São Brás de Alportel, Silves e Lagos. Em maio de 2018, assumiu a coordenação nacional do movimento internacional Cittaslow, após uma reunião do Comité Presidencial da Associação que teve lugar, em Lisboa.
Alimentação saudável, comer com tempo, de preferência num restaurante tradicional. Conversar e conviver com os amigos. Praticar exercício físico, andar a pé, admirar e proteger o ambiente. Respeitar a cultura e os costumes, ou seja, ter uma vida calma com base em princípios de qualidade, num Mundo cada vez mais veloz e exigente. Este é o pressuposto fundamental da filosofia das “Slow Cities”.
Para isso é necessário adaptar à realidade portuguesa os cerca de 60 critérios instituídos pela organização para que uma cidade seja considerada uma “Slow City”.
Assim, para que seja atribuído o ícone do caracol – imagem de marca do movimento – é essencial o cumprimento de requisitos relacionados com a cultura, o ambiente, as infra-estruturas, a hospitalidade e qualidade urbana. Tudo para que a vida de cada munícipe seja mais branda e aprazível.
O “Slow Cities” surgiu, em Itália, em 1999, através de Paolo Saturnini e tem como fundamento base a preservação da tradição, tranquilidade e qualidade gastronómica nas pequenas cidades.
Preocupadas com as consequências negativas da globalização na qualidade de vida, 32 cidades italianas juntaram-se no sentido de promover o modo de vida tranquilo dos seus cidadãos. Este movimento visa manter as características que fazem das cidades lugares atrativos a quem busca a calma, bem como o acolhimento e a comida de elevada qualidade.
O movimento funciona, em cada país, através da criação de uma rede nacional atenta às características e especificidades de cada território.