QREN

Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) constitui o enquadramento para a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.

O QREN assume como grande desígnio estratégico a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sociocultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas.

Programa Operacional Algarve 21

Afirmar o Algarve como região dinâmica, competitiva e solidária no contexto da sociedade do conhecimento é o desafio máximo que a todos se coloca e que está subjacente à Estratégia de Desenvolvimento Regional delineada para o período de 2007-2013.

Cumprir esta ambição implica prosseguir um conjunto de prioridades e objetivos que conduzam:

  • à qualificação, inovação e robustecimento da economia
  • à valorização dos recursos humanos e criação de mais competências
  • à promoção de um modelo territorial equilibrado e competitivo
  • e à consolidação de um sistema ambiental sustentável

 

Estes princípios nortearam a elaboração do novo Programa Operacional Regional do Algarve – PO Algarve 21, instrumento de política que assume prioridades de investimento na região para o período de 2007-2013.

 

Inserido no QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período 2007-2013, o PO Algarve 21 conta com uma dotação de FEDER de 175 milhões de euros e orienta o investimento para três Eixos Prioritários:

  • a competitividade, inovação e conhecimento
  • a proteção e qualificação ambiental
  • a valorização territorial e o desenvolvimento urbano

 

PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural

O Programa de Desenvolvimento Rural constitui, a par com o primeiro Pilar da PAC, um dos principais instrumentos de política de apoio ao complexo agroflorestal, assente num triângulo virtuoso de promoção da competitividade, da sustentabilidade do uso dos recursos e do desenvolvimento territorial equilibrado, a par das prioridades ligadas ao ambiente, clima e inovação.

PROMAR – Programa Operacional das Pescas

Portugal possui uma linha de costa de 2.830 km e uma Zona Económica Exclusiva de 1.656 mil km2, a qual compreende uma zona de Mar Territorial e Plataforma Continental de 64.145 km2 e 20.141 km2, respetivamente. Face à extensa linha de costa e dimensão da zona de mar territorial, a plataforma continental revela-se, contudo, bastante exígua.

O continente situa-se numa zona de transição para ecossistemas mais quentes, o que se traduz por uma elevada diversidade de pescado e nas capturas pouco abundantes por espécies. Estas características naturais traduzem-se numa menor riqueza piscícola relativamente às restantes zonas de pesca comunitárias.

Face à importância do setor da pesca em Portugal que ultrapassa, em muito, a sua expressão económica, nomeadamente quando se consideram, numa abordagem sistémica, as vertentes sociais, culturais, de segurança alimentar, etc., a estratégia de desenvolvimento do setor da pesca passa, necessariamente, pela sua sustentabilidade a longo prazo e é orientada por princípios de salvaguarda do património natural e cultural, de preservação do meio ambiente e de coesão social das populações, pelo que, a valorização e proteção paisagística e a recuperação ambiental costeira de âmbito local a fim de manter o caráter atraente das zonas dependentes da pesca e a valorização da imagem social dos profissionais do setor e das comunidades piscatórias recuperando-a da erosão acentuada de que tem sido alvo, nomeadamente a dignificação da profissão de pescador, e a recuperação e divulgação das práticas e tradições culturais, são fatores relevantes.

Para o desenvolvimento sustentável das comunidades piscatórias e das zonas costeiras e estuarinas mais dependentes da pesca é indispensável valorizar os recursos e meios já existentes corrigindo os estrangulamentos estruturais e criando, recuperando e modernizando as estruturas e equipamentos existentes que se insiram na estratégia de desenvolvimento adotada, incluindo as pequenas infraestruturas relacionadas com a pesca e o turismo.

O programa contempla o apoio ao investimento em áreas próprias e adjacentes dos portos e núcleos de pesca e locais de desembarque, visando na sua globalidade a melhoria estrutural, operacional e funcional de toda a atividade desenvolvida na pesca, de forma a garantir a qualidade dos produtos, aumentar a competitividade, a produtividade das atividades desenvolvidas e contribuir para o desenvolvimento sustentável das zonas costeiras mais dependentes da pesca, com efeitos socieconómicos importantes nas respetivas comunidades piscatórias.

Assim, pretende-se apoiar a instalação de meios e de equipamentos que permitam minimizar impactes ambientais nas áreas envolventes dos portos e núcleos de pesca e locais de desembarque.